Para cuidar de uma pessoa com Alzheimer é preciso perceber que se trata de uma doença que afeta o cérebro, fazendo com que o idoso perca a capacidade de se lembrar, de pensar e tenha dificuldades ao nível da autonomia.
Quando o cuidador entende a doença, fica mais fácil, porque proporciona amor e conforto e além disso, a cada dia surgem novos desafios, e as mudanças podem acontecer lentamente durante um longo período.
Quando o cuidador aprende a lidar com essas mudanças e desafios, há um acréscimo de segurança e um aspecto gratificante em perceber que tanto aquele que cuida como o que é cuidado, ambos vivenciem a tranquilidade e uma melhor qualidade de vida.
Na casa de repouso, os cuidadores devem sempre se atualizarem sobre as melhores formas de cuidar dos pacientes com mal de Alzheimer.
O começo da doença é a pior fase. Há grandes conflitos entre todos aos redores. Nesta fase ainda há dúvidas, sobre certas atitudes do idoso, em saber se é por causa da doença ou se é lucidez.
Muitos não acreditam ser a doença, não entende que entre a lucidez e a doença há inúmeras variações no déficit cognitivo, principalmente porque a pessoa era inteligente e autônoma.
O cuidador deve ter a percepção de lidar como se fosse uma pessoa normal.
Há momentos que o cuidador precisa usar a psicologia, tentar de uma forma inteligente, a ponto de perceber que está corretamente certo, proporcionar autonomia, concordar com todas a conversa, mesmo sendo repetitiva ou ilusória, mostrar empatia, assim o idoso sente-se confortado e aceito no ambiente de convivência.
O cuidador deve sempre observar sem que o idoso perceba que está sendo vigiado o tempo todo, pois quando o idoso percebe que está sendo vigiado, sente-se preocupado e pode mudar seu comportamento para agressividade.
Para idosos com moradia em lar de idosos, em casa de repouso, em casa de idosos, em creche de idosos, clínica para idosos, clínica de repouso ou qualquer outro tipo de moradia, o cuidador deve tratar sempre os idosos de forma cordial, mostrando-se natural e tranquilo.
Deve ajudá-lo e não realizar tarefas por ele, nunca facilitar nas tarefas cotidianas, fazer que o idoso perceba que pode e consegue. Conscientiza-lo, que a velhice não é doença. Jamais tratar o idosos como incapaz.
“Empatia difere de sentir compaixão”
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Autora: Dra. Enfermeira Risolene Belmira Mendes
Fonte: https://www.casaderepousorisofeliz.com.br
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